domingo, 30 de setembro de 2012

Palavras de Sabedoria 30/09/2012


Não repita apressadamente aquilo que ouve.
Informe-se primeiro da verdade.
Se for mentira, procure desmentir.
Se for verdade, mesmo assim não o repita.
Se não puder chegar à evidência, cale.
A caridade consiste em saber calar os defeitos alheios, como você gosta que façam com os seus.
Seja prudente: o silêncio é de ouro, quando se cala o erro do próximo.

Mensagem extraída do Livro (Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino)


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Imagem: Os 3 Macacos Sábios
Significado: Primatas sábios 

Os macaquinhos, conhecidos como 'Três Macacos Sábios', ilustram a porta do Estábulo Sagrado, um templo do século 17 localizado na cidade de Nikko, no Japão. Sua origem é baseada em um trocadilho japonês. Seus nomes são 'mizaru' (o que cobre os olhos), 'kikazaru' (o que tapa os ouvidos) e 'iwazaru' (o que tampa a boca), que na língua é traduzido como 'não ouça o mal', 'não fale o mal' e 'não veja o mal'.
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segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Vasos de Barro


“Temos, porém, este tesouro em vasos de barro, para que a sublimidade seja da virtude de Deus e não de nós” – Paulo II Corintios, 4:7.

Não te furtes a transmitir os dons do Evangelho.
Se caíste, levanta-te e estende as mãos construindo o melhor.
Se estiveste em erro até ontem, reconsidera o gesto impensado e ajuda aos semelhantes.
Se doente, permanece na confiança encorajando e esclarecendo a quem ouve a palavra.
Se cansado, recompõe as próprias forças na fé e prossegue amparando sempre.
Caluniado, perdoa e esquece o golpe, procurando servir.
Menosprezado, não firas a ninguém e esforça-te por ser útil.
Perseguido, esquece o mal e faze o bem que possas.
Insultado, olvida toda ofensa e auxilia sem mágoa.
Em meio de toda ofensa e auxilia sem mágoa.
Em meio de todas as fraquezas e vicissitudes que nos rodeia a alma, estejamos convictos, com o Apóstolo Paulo, de que possuímos o conhecimento da verdade e a flama do amor, como quem transporta um tesouro em vasos de barro para que a excelência da virtude resplandeça por luz de Deus e não a nossa.

Emmanuel

Médium: Francisco Cândido Xavier
Livro: “Palavra da Vida Eterna”

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Diante do Desequilíbrio


Senhor Jesus, diante do desequilíbrio psicológico em que nos vemos, impões sobre nós as Tuas abençoadas mãos...
Acalme o nosso espírito conturbado.
Realinha os nossos pensamentos.
Restaura-nos a lucidez e o bom senso.
Confere-nos o necessário discernimento.
Não nos deixes anulados para o trabalho e para a vida.
Que sejamos humildes para tornarmos os medicamentos que nos são prescritos e para nos submetermos à dispensável terapia.
És o nosso Divino Médico!
Pelo poder da fé, curar-nos-ás, por certo...
Quantos emocionalmente não se refizeram a um simples toque Teu?
Toca-nos, Senhor, o espírito e devolve-nos a razão!
  
Preces e Orações de Carlos A. Baccelli pelo Mentor Irmão José

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Palavras de Sabedoria - 17/09/2012



Aprenda a amar a todos, indistintamente, para conseguir encontrar a luz que tanto anseia.
Procure não distinguir o sábio do ignorante, o rico do pobre, quando se trata de ajudar.
Saiba levar aos tristes a consolação, aos que lutam, o incentivo da compreensão e do carinho.
A quanta gente você pode ajudar com suas palavras, incentivar com um pensamento!
Ame a todos, indistintamente.

Mensagem extraída do Livro (Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino)

sábado, 8 de setembro de 2012

Dia de Estudo - 08/09/2012


O Evangelho Segundo o Espiritismo

por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires


Se Alguém Te Ferir Na Face Direita




            7 – Vós tendes ouvido o que se disse: Olho por olho e dente por dente. Eu, porém, digo-vos que não resistais ao mal; mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra; e ao que quer demandar-te em juízo, e tirar-te a túnica, larga-lhe também a capa; e se alguém te obrigar a ir carregado mil passos, vai com ele ainda mais outros dois mil. Dá a quem te pede, e não volte às costas ao que deseja que lhe emprestes. (Mateus, V: 38-42).
            8 – Os preconceitos do mundo, a respeito daquilo que se convencionou chamar ponto de honra, dão esta suscetibilidade sombria, nascida do orgulho e do exagerado personalismo, que leva o homem à geralmente retribuir injúria por injúria, golpe por golpe, o que parece muito justo para aqueles cujo senso moral não se eleva acima das paixões terrenas. Eis por que dizia a lei mosaica: Olho por olho e dente por dente, mantendo-se em harmonia com o tempo em que Moisés vivia. Mas veio o Cristo e disse: “Não resistais aos que vos fizer mal; mas se alguém te ferir na tua face direita, oferece-lhe também a outra”. Para o orgulhoso, esta máxima parece uma covardia, porque ele não compreende que há mais coragem em suportar um insulto, que em se vingar. E isto, sempre, por aquele motivo que não lhe permite enxergar além do presente. Deve-se, entretanto, tomar essa máxima ao pé da letra? Não, da mesma maneira que aquela que manda arrancar o olho, se ele for  causa de escândalo. Levada as últimas conseqüências, ela condenaria toda repressão, mesmo legal, e deixaria os campos livres aos maus, que nada teriam a temer; não se pondo freio às suas agressões, bem logo todos os bons seriam suas vítimas. O próprio instinto de conservação, que é uma lei da natureza, nos diz que não devemos entregar de boa-vontade o pescoço ao assassino. Por essas palavras, Jesus não proibiu a defesa, mas condenou a vingança. Dizendo-nos, para oferecer uma face quando formos batidos na outra, disse, por outras palavras, que não devemos retribuir o mal com o mal; que o homem deve aceitar com humildade tudo o que tende a reduzir-lhe o orgulho; que é mais glorioso para ele ser ferido que ferir; suportar pacientemente uma injustiça que cometê-la; que mais vale ser enganado que enganar, ser arruinado que arruinar os outros. Isto, ao mesmo tempo, é a condenação do duelo, que nada mais é que uma manifestação do orgulho. A fé na vida futura e na justiça de Deus, que jamais deixa o mal impune, é a única que nos pode dar força de suportar, pacientemente, os atentados aos nossos interesses e ao nosso amor próprio. Eis por que vos dizemos incessantemente: voltai os vossos olhos para o futuro; quanto mais vos elevardes, pelo pensamento, acima da vida material, menos sereis feridos pelas coisas da Terra.

Palavras de Sabedoria - 08/09/2012


Fixe o seu olhar no lado belo da vida!
Há tanta coisa para ser contemplada e apreciada!
As moscas buscam as chagas, num corpo inteiramente limpo.
As abelhas buscam as flores, mesmo no meio de um pântano.
Seja como as abelhas!
Embora tudo em torno seja lama, procure com atenção, que há de descobrir uma pequenina flor, que venha alegrar sua alma.
Fixe seu olhar no lado belo da vida!

Mensagem extraída do Livro (Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino)

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Palavras de Sabedoria - 06/09/2012


“FAÇA aos outros o que gosta que os outros façam a você”.
O grande filósofo que proferiu este ensinamento, Jesus, sabia o que estava dizendo.
Se desprezar, será desprezado.
Se criticar, será criticado.
Mas se distribuir bondade, compreensão e amor, receberá em troca amor, compreensão e bondade.
Cada um recebe de acordo com o que dá.
Faça aos outros o que quer que façam a você.

Mensagem extraída do Livro (Minutos de Sabedoria - C. Torres Pastorino)

sábado, 1 de setembro de 2012

Estudo do dia 01/09/2012


O Evangelho Segundo o Espiritismo

por ALLAN KARDEC – tradução de José Herculano Pires


I – A Vingança

 JULES OLIVIER
Paris, 1862

            9 – A vingança é um dos últimos resíduos dos costumes bárbaros, que tendem a desaparecer dentre os homens. Ela é, como o duelo, um dos derradeiros vestígios daqueles costumes selvagens em que se debatia a humanidade, no começo da era cristã. Por isso, a vingança é um índice seguro do atraso dos homens que a ela se entregam, e dos Espíritos que ainda podem inspirá-la. Portanto, meus amigos, esse sentimento jamais deve fazer vibrar o coração de quem quer que se diga e se afirme espírita. Vingar-se é ainda, vós o sabeis, de tal maneira contrário a este preceito do Cristo: “Perdoai aos vossos inimigos”, que aquele que se recusa a perdoar, não somente não é espírita, como também não é cristão.
            A vingança é um sentimento tanto mais funesto, quanto à falsidade e a vileza são suas companheiras assíduas. Com efeito, aquele que se entrega a essa paixão cega e fatal quase nunca se vinga às claras. Quando é o mais forte, precipita-se como uma fera sobre o que considera seu inimigo, pois basta vê-lo para que se inflamem a sua paixão, a sua cólera e o seu ódio. No mais das vezes, porém, assume uma atitude hipócrita, dissimulando no mais profundo do seu coração os maus sentimentos que o animam. Toma, então, caminhos escusos, seguindo o inimigo na sombra, sem que este desconfie, e aguarda o momento propício para feri-lo sem perigo. Ocultando-se, vigia-o sem cessar, prepara-lhe cilada odiosa, e quando surge à ocasião, derrama-lhe o veneno na taça.
            Se o seu ódio não chega a esses extremos, ataca-o na sua honra e nas suas afeições. Não recua diante da calúnia, e suas pérfidas insinuações, habilmente espalhadas em todas as direções, vão crescendo pelo caminho. Dessa maneira, quando o perseguido aparece nos meios atingidos pelo seu sopro envenenado, admira-se de encontrar semblantes frios onde outrora havia rostos amigos e bondosos; fica estupefato, quando as mãos que procuravam a sua agora se recusam a apertá-la; enfim, sente-se aniquilado, quando os amigos mais caros e os parentes o evitam e se esquivam dele. Ah! O covarde que se vinga dessa forma é cem vezes mais criminoso que aquele que vai direto ao inimigo e o insulta face a face!
            Para trás, portanto, com esses costumes selvagens! Para trás com esses hábitos de outros tempos! Todo espírita que pretendesse ter, ainda hoje, o direito de vingar-se, seria indigno de figurar por mais tempo na falange que tomou por divisa o lema: Fora da caridade não há salvação. Mas não, não me deterei em semelhante ideia, de que um membro da grande família espírita possa jamais ceder ao impulso da vingança, mas, pelo contrário, ao do perdão.