Se você considerasse as provocações e as desvantagens do
ofensor...
Se experimentasse na própria pelo o processo obsessivo do
companheiro caído em tentação...
Se você carregasse a sombra da ignorância, tanto quanto
aquele que erra...
Se sofresse a dificuldade do amigo que lhe não pode
atender aos desejos...
Se estivesse doente, qual a pessoa que procura ser
agradável sem consegui-lo...
Se você fosse uma das criaturas, cuja segurança depende
do seu bom humor...
Se conhecesse todas as necessidades de quem precisa da
sua cooperação...
Se percebesse em si mesmo o esgotamento daquele que
serviu até o extremo cansaço e agora já não pode lhe ser útil...
Se meditasse nas consequências de sua irritação ou de sua
cólera...
Se você refletisse na caridade da paz e da alegria, em
favor dos outros, que lhe capitalizará, cada vez mais, a própria felicidade,
certamente que você nunca perderia a paciência e saberia trazer no coração e
nos lábios a boa palavra e o sorriso fraterno por bênçãos incessantes de Deus.
André Luiz – Meditações Diárias